distribuição Linux Debian, conhecida pela estabilidade, chega à sua nova versão 5.0, portando o codinome Lenny. Assim como nas versões anteriores, também visa oferecer um sistema confiável ao usuário, evitando problemas com pacotes e programas não suficientemente testados.
Um sistema extremamente estável
Uma das principais características presentes no Debian é o modo como os programas são testados exaustivamente, antes de serem classificados como estáveis. Toda esta perícia durante os testes tem o objetivo de garantir que usuário tenha em mãos pacotes sem nenhum tipo de problema.
Quando um novo pacote acaba de ser criado, ele é classificado como “unstable”, ficando nesta situação durante algumas semanas. Quando os bugs mais sérios são corrigidos, então o pacote atinge um novo nível de classificação: o “testing”.
Durante a fase de “testing” são executados diversos testes exaustivos, que verificam desde a interface principal até os detalhes mínimos do pacote. De tempos em tempos, os pacotes presentes nesta etapa são lançados como versões estáveis, recebendo a classificação “stable”. Estes últimos são os programas que acompanham a versão oficial do Debian.
Possuir um sistema composto por pacotes totalmente estáveis tem o seu preço, pois as últimas versões dos programas estão disponíveis rapidamente para download em outras distribuições, enquanto no Debian precisam ficar um bom tempo na fase de testes antes do lançamento.
A última versão do Debian (5.0) conta com 18000 pacotes estáveis à disposição, distribuídos pelas várias imagens existentes para download e pelo comando “apt-get”.
Um sistema extremamente estável
Uma das principais características presentes no Debian é o modo como os programas são testados exaustivamente, antes de serem classificados como estáveis. Toda esta perícia durante os testes tem o objetivo de garantir que usuário tenha em mãos pacotes sem nenhum tipo de problema.
Quando um novo pacote acaba de ser criado, ele é classificado como “unstable”, ficando nesta situação durante algumas semanas. Quando os bugs mais sérios são corrigidos, então o pacote atinge um novo nível de classificação: o “testing”.
Durante a fase de “testing” são executados diversos testes exaustivos, que verificam desde a interface principal até os detalhes mínimos do pacote. De tempos em tempos, os pacotes presentes nesta etapa são lançados como versões estáveis, recebendo a classificação “stable”. Estes últimos são os programas que acompanham a versão oficial do Debian.
Possuir um sistema composto por pacotes totalmente estáveis tem o seu preço, pois as últimas versões dos programas estão disponíveis rapidamente para download em outras distribuições, enquanto no Debian precisam ficar um bom tempo na fase de testes antes do lançamento.
A última versão do Debian (5.0) conta com 18000 pacotes estáveis à disposição, distribuídos pelas várias imagens existentes para download e pelo comando “apt-get”.
Uso nas diversas plataformas
Uma das maiores preocupações desta distribuição é manter a compatibilidade com os diversos tipos de máquinas e arquiteturas existentes no mercado, assim como com as várias tarefas possíveis desempenhadas por elas.
Logo, vamos descrever a experiência de uso do Debian dois principais papéis que podem serem assumidos por um computado: o servidor e o desktop.
Uso em Servidores
Atualmente, a distribuição Debian é uma das mais recomendadas pra uso em servidores e afins, devido sua confiabilidade e estabilidade. Um bom exemplo é o departamento do curso de Ciência da Computação, da Universidade Federal do Paraná, que há muito tempo utiliza o Debian como o sistema oficial de seus servidores.
Um dos principais pré-requisitos de um servidor é certamente a estabilidade do sistema, pois, várias outras máquinas dependem dele para poder desempenhar suas funções corretamente. Neste quesito, o Debian é uma ótima alternativa, principalmente pelo mecanismo rigoroso nos testes de novos pacotes.
Diversos serviços de rede, como o SSH, Apache, PHP, Mysql, entre outros, são perfeitamente configuráveis no Debian. Todas essas ferramentas possuem pacotes estáveis e documentação para uma instalação bem sucedida no sistema.
Uso em Desktops
A satisfação no uso do Debian como Desktop depende muito do grau de conhecimento em Linux por parte do usuário, principalmente pelo número reduzido de ferramentas de configurações de sistema.
Até a versão 3.0, o Debian era conhecido por ser uma distribuição difícil de ser instalada e configurada, sendo praticamente inacessível ao usuário iniciante. Era muito comum ouvir depoimentos de pessoas que não conseguiam iniciar a interface gráfica e vários outros erros.
Consequentemente, o Debian era utilizado somente por usuários com uma boa experiência em Linux. Logo, o uso desta distribuição não era tão difundido em desktops quanto outros sistemas Linux no mercado.
Desde a versão anterior (4.0) , algumas tarefas necessárias para a maioria dos usuários estão mais acessíveis, como a possibilidade de instalação gráfica do sistema no computador. Porém, não houve mudanças o suficiente para afirmar que a acessibilidade do Debian tornou-se a mesma de distribuições como Ubuntu e Kurumin.
Para o usuário avançado, a falta de acessibilidade não é necessariamente um problema, pois muitas vezes estes preferem alterar arquivos de configurações “na unha” a usar programas que executam a mesma função. Usuários de prompt de comandos não têm do que reclamar, pois o Kernel utilizado nesta distribuição é otimizado para a execução de tarefas em modo texto.
Efeitos visuais avançados não vem configurados por padrão no Debian, apesar de que podem ser instalados no sistema. Porém, muitas vezes a configuração de um recurso gráfico pode ser penosa, pois esta distribuição não é otimizada para este propósito. Um bom exemplo que pode ser citado é a instalação da extensão gráfica “Compiz Fusion”, que gerou alguns problemas no ambiente Gnome de uma máquina nossa.
Baixar e instalar programas
Até alguns anos atrás, instalar um programa em alguma distribuição Linux era uma tarefa não tão fácil de ser realizada, pois na maioria das vezes era necessário compilar códigos fontes e resolver dependências manualmente.
Entretanto, este problema foi resolvido na maioria das distribuições Linux. É possível afirmar que muitos softwares são mais fáceis de serem instalados no Debian do que no próprio Windows. Isto se deve pelo fato de existirem programas muito úteis para realizar esta tarefa, como o Apt-get.
Para o usuário avançado, a falta de acessibilidade não é necessariamente um problema, pois muitas vezes estes preferem alterar arquivos de configurações “na unha” a usar programas que executam a mesma função. Usuários de prompt de comandos não têm do que reclamar, pois o Kernel utilizado nesta distribuição é otimizado para a execução de tarefas em modo texto.
Efeitos visuais avançados não vem configurados por padrão no Debian, apesar de que podem ser instalados no sistema. Porém, muitas vezes a configuração de um recurso gráfico pode ser penosa, pois esta distribuição não é otimizada para este propósito. Um bom exemplo que pode ser citado é a instalação da extensão gráfica “Compiz Fusion”, que gerou alguns problemas no ambiente Gnome de uma máquina nossa.
Baixar e instalar programas
Até alguns anos atrás, instalar um programa em alguma distribuição Linux era uma tarefa não tão fácil de ser realizada, pois na maioria das vezes era necessário compilar códigos fontes e resolver dependências manualmente.
Entretanto, este problema foi resolvido na maioria das distribuições Linux. É possível afirmar que muitos softwares são mais fáceis de serem instalados no Debian do que no próprio Windows. Isto se deve pelo fato de existirem programas muito úteis para realizar esta tarefa, como o Apt-get.
O Apt-get é um comando que roda em modo texto, possuindo uma sintaxe muito simples. Sua principal função é baixar e instalar programas no computador, resolvendo eventuais dependências. Com uma única linha digitada no terminal, um software pode ser completamente baixado e instalado em sua máquina.
Para os usuários que não são familiarizados com terminais em modo texto, existe o gerenciador de pacotes Synaptic, o qual é uma interface gráfica do Apt-get. Através dele, vários pacotes podem ser selecionados e instalados ao mesmo tempo, facilitando bastante o trabalho exigido do usuário.
Nosso site também oferece uma vasta coleção de programas para Linux, que pode ser conferida neste link.
Tipos de mídias do Debian 4.0
O Debian 5.0 pode ser instalado por várias maneiras distintas, sendo as principais através de Cds ou DVDs, em um total de onze arquiteturas diferentes. A configuração utilizada na instalação descrita neste guia é o uso de mídia em CD na arquitetura x86(32 bits).
Observando o site oficial de downloads desta distribuição, é possível notar que existem vinte e uma imagens distintas para download. Na verdade, somente a primeira é obrigatória, enquanto o restante delas contém pacotes que adicionam funcionalidades ao sistema.
Caso você não saiba quais pacotes estão presentes em alguma das imagens adicionais, então é recomendado não baixá-la. Todos os pacotes contidos nestas imagens estão disponíveis nos repositórios oficiais do Debian, podendo ser baixados a qualquer momento após a instalação.
Não existe a opção no Debian de testar o sistema antes de instala-lo no computador (LiveCD), ou seja, para poder utilizar esta distribuição, ela deverá estar instalada corretamente no computador.
Instalando o Debian em seu computador
Antes de mais nada, é necessário configurar o computador para carregar a imagem do CD durante sua inicialização. Esta opção deve ser alterada na BIOS, podendo ser acessada por uma tecla de atalho, durante o início do PC. Para maiores informações, consulte a nossa página do Ubuntu sobre este mesmo assunto ( link da página do Ubuntu) assim como o manual de sua placa mãe.
O primeiro passo da instalação consiste em definir as configurações de localização, como o idioma utilizado e o país do usuário, seguido da escolha do layout do teclado. Para a finalizar esta etapa, o instalador solicita o nome da máquina e configura a rede DHCP.
Agora chegamos a um ponto bastante importante e delicado na instalação, o particionamento de disco. Para os usuários iniciantes, é fortemente recomendado que o guia oficial de particionamento do Debian seja lido e compreendido antes de prosseguir neste passo. O guia pode ser encontrado neste link.
Ainda sobre o processo de particionamento, é importante salientar que se uma partição Windows precisar ser redimensionada, ela deverá ser desfragmentada antes. As únicas partições que devem ser criadas obrigatoriamente são a de swap e de sistema, esta última com pelo menos 2 GB.
Depois de finalizar o particionamento, será necessário definir a senha de root e os dados do usuário padrão. Em seguida, é perguntado pelo instalador sobre a utilização de um espelho de rede. Esta opção têm a função de configurar um servidor de downloads, oferecendo a possibilidade de pacotes serem baixados da Internet durante a própria instalação. Só escolha “sim” caso possua uma boa conexão de rede.
Finalizando todo o processo, o instalador oferece a opção de instalação de programas adicionais. O último passo é selecionar o gerenciador de boot Grub. Agora, o Debian 5.0 estará instalado em seu computador!
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