Mandriva Free 2010 para Linux

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O Mandriva Linux, distribuição conhecida pela acessibilidade e grande quantidade de recursos, chega à sua nova versão: Free 2009 Spring. Assim como nas versões anteriores, também visa priorizar todos os tipos de usuários, oferecendo ferramentas para os diversos tipos de tarefas existentes no sistema.
Esta versão do Mandriva Linux apresenta apenas software livre em sua lista de pacotes. Ou seja, se você precisar algum driver proprietário (tais como drivers de placas de vídeo e  wireless), codec (necessário para rodar filmes/músicas), ou qualquer programa que seja software proprietário, terá de instalar após  ter instalado a distribuição, pois não encontrará nada disso logo após a instalação padrão dela.

Sendo o resultado da fusão das distribuições Conectiva e Mandrake, o Mandriva é atualmente um dos principais Linux existentes no mercado, amplamente utilizado por usuários de todo o mundo.

Versões disponíveis do Mandriva

Ao acessar o site oficial do Mandriva, é possível observar que existem dois  tipos de licenças distintas   para esta distrbuição, sendo uma livre e outra comercial.

Licença livre

Basicamente,  o Mandriva possui duas versões que funcionam através de licenças opensource: One e Free. Ambas possuem a maioria dos recursos necessários para o uso confortável do sistema por parte do usuário, sendo que todas as ferramentas padrão em outras distribuições Linux estão também presentes nesta versão (exceto, é claro, de softwares proprietários).

A principal diferença entre as duas versões é o tipo de mídia e a quantidade de pacotes acompanhados por elas. Enquanto o Mandriva One possuiu uma quantidade reduzida de pacotes, sendo instalável por um live CD, a versão Free utiliza um DVD como imagem padrão.




O Mandriva Free é destinado para uma instalação mais completa dosistema, pois um grande número de pacotes estão presentes na imagem.ISO por padrão. A utilização do DVD como mídia não permite que adistribuição seja testada antes de ser instalada, portanto sendorecomendada para usuários que já tiveram contato anterior com oMandriva.
Já o Mandriva One é recomendado para usuários que desejam testar o sistema antes de instala-lo em seus computadores. Esta versão oferece a opção de escolha entre o KDE e o Gnome como gerenciador gráfico, existindo uma imagem .ISO distinta para cada um dos ambientes citados.

Por definição, nenhum tipo de taxa é cobrada do usuário pelo uso do sistema, assim como pelo  uso dos programas. Esta distribuição acompanha por padrão uma boa quantidade de softwares, sendo  também possível o download de muitos outros pacotes adicionais.


Licença comercial 

Para os usuários que necessitam de recursos adicionais no sistema, como ferramentas e codecs comerciais, a licença comercial do Mandriva é uma ótima opção. Também conhecida por Mandriva Linux PowerPack, conta com diversas ferramentas não presentes na versões livres desta distrbuição.

Driversos drivers proprietários para dispositivos de sistema estão disponíveis nesta versão, como suporte à placas de vídeo ATI e Nvidia. Codecs multimídia também estão presentes no Powerpack, exercendo tarefas como reprodução de DVDs em alta qualidade.
O Mandriva Powerpack também oferece um ótimo suporte para jogos Windows, através da versão completa do emulador Cedega. Títulos como World of Warcraft, Battlefield 2142 e Civilization IV são exemplos de títulos suportados completamente por este emulador.

Para obter todos estes recursos adicionais, é necessário desembolsar a quantia de 69 euros (aproximadamente 182 reais - cotação de 11 de Agosto de 2009).Mais informações podem ser conferidas
neste link.

A Adesão do Mandriva Powerpack pode ser feita através de lojas de informática ou pela internet, sendo distribuída somente em DVD.

Outras versões

Existe ainda o Mandriva Flash, versão desta distribuição que é acompanha e instalada por um pendrive personalizado. Para a elaboração deste guia, O LiveCD KDE do Mandriva One foi a versão utilizada desta distribuição

Ambientes gráficos modernos e intuitivos
                                                                        
O conjunto de ambientes gráficos presente no Mandriva foi escolhido com dois grandes objetivos: propiciar uma interface intuitiva acessível ao usuário iniciante e utilizar os recursos 3D mais badalados da atualidade.

Tanto o KDE quanto o Gnome, ambientes que acompanham o Mandriva por padrão, cumprem bem os quesitos citados acima. Os outros gerenciadores gráficos atualmente não possuem todos recursos o suficiente para executar tais tarefas satisfatoriamente.

Para que um sistema seja agradável ao usuário, é importante que ele seja acessível e intuitivo. Menus, janelas e barras devem estar organizadas de maneira clara e limpa, contendo informações consistentes e pertinentes. Novamente, o KDE e Gnome cumprem satisfatoriamente estes requisitos.






Sobre os efeitos gráficos de última geração, os ambientes Gnome e  KDE oferecem suporte a várias extensões gráficas, com o objetivo de incrementar os efeitos visuais e adicionar funcionalidades 3D ao desktop. A principal delas é a “Compiz Fusion”, que possui efeitos interessantíssimos, como o Flip 3D, a rotação da área de trabalho em forma de cubo, e o efeito gelatina ao movimentar a janela. O Compiz pode ser habilitado e desabilitado através do painel de controle.

Utilizando o painel de controle
                                                                                
Sendo um dos principais destaques do Mandriva, o centro de controle reúne diversas opções e configurações de sistema em um único local. Através dele, o usuário pode realizar uma boa quantidade de tarefas, como instalar drivers e efeitos gráficos de desktop sem grandes dificuldades.

Uma das principais funcionalidades deste painel é o suporte aos diversos tipos de hardware existentes no mercado. Com esta opção, é possível instalar placas 3D tanto da nVidia quanto da ATI, configurar impressoras e scanners com bastante praticidade.






Outro destaque do centro de controle é a quantidade de recursos disponíveis para a configuração de redes e internet. Vários serviços, como conexão com os tipos de redes mais conhecidos e instalação de servidores Web, podem ser configurados nesta área através de alguns cliques.

Quando o usuário necessitar alterar alguma configuração de sistema, mas não sabe exatamente qual o local apropriado para tal tarefa, a melhor opção é utilizar o painel de controle. Na maioria dos casos o problema é resolvido através desta ferramenta.

Baixar e instalar programas

Até alguns anos atrás, instalar um programa em alguma distribuição Linux era uma tarefa não tão fácil de ser realizada, pois na maioria das vezes era necessário compilar códigos fontes e  resolver dependências manualmente.

Entretanto,  este problema foi resolvido na maioria das distribuições Linux. É possível afirmar que muitos softwares são mais fáceis de serem instalados no Mandriva do que no próprio Windows. Isto se deve pelo fato de existirem programas muito úteis para realizar esta tarefa, como o Urpmi.

O Urpmi é um comando que roda em modo texto, possuindo uma sintaxe muito simples. Sua principal função é baixar e instalar programas no computador, resolvendo eventuais dependências. Com uma única linha digitada no terminal, um software pode ser completamente baixado e instalado em sua máquina.

Para os usuários que não são familiarizados com terminais em modo texto, existe o gerenciador de pacotes Rpmdrake, o qual é uma interface gráfica do Urpmi. Através dele, vários pacotes podem ser selecionados e instalados ao mesmo tempo, facilitando bastante o trabalho exigido do usuário.

Para mais informações sobre o Urpmi e o Rpmdrake, consulte a 
página do Mandriva sobre o assunto. Os repositórios de pacotes do Urpmi não são configurados por padrão, portanto, esta tarefa deve ser executada  na primeira inicialização do sistema. A maneira mais simples é acessando o site de configuração do Urpmi.

Nosso site também oferece uma vasta coleção de programas para Linux, que pode ser conferida neste
link.





Iniciando o Mandriva

Através do LiveCD do Mandriva, é possível utilizar um recurso muito útil: testar primeiro o sistema antes de instalá-lo no computador. É ideal para os usuários que não desejam instalar imediatamente esta distribuição  em suas máquinas ou que não se sentem seguros para realizarem tal tarefa.

O primeiro passo consiste em iniciar o CD (dar boot). Para isto, é necessário dar preferência ao seu drive de CD-ROM na próxima inicialização da máquina, alterando esta opção na Bios.  A primeira tela do instalador exibe algumas opções de boot, que podem ser selecionadas caso ocorra algum erro durante a inicialização do sistema. Para a maioria dos usuários, apertar a tecla enter é simplesmente a melhor opção. 

Durante o processo de inicialização do sistema operacional, algumas informações gerenciais são exibidas na tela. Usuários iniciantes não precisam se preocupar com estas mensagens.

Logo após os passos descritos acima, o Mandriva estará pronto para  ser testado em seu computador!

Instalação do Mandriva

A instalação do Mandriva ocorre através de janelas gráficas, facilitando bastante todo o processo. Como em grande parte das distribuições Linux existentes, todos os passos durante a instalação são  intuitivos para o usuário.

O primeiro passo da instalação é composto pela escolha do idioma, existindo a opção “português do Brasil”. Em seguida, é necessário aceitar a licença de uso do Mandriva para prosseguir, caso contrário a instalação será abortada.

Agora chegamos a um ponto bastante importante e delicado, o particionamento de disco. É importante salientar que se uma partição Windows precisar ser redimensionada, ela deverá ser desfragmentada antes. As únicas partições que devem ser criadas obrigatoriamente são a de swap e de sistema, esta última com pelo menos 3 GB.

Finalizando, é necessário definir alguns parâmetros, como nomes e senhas de usuário e administrador.
Após concluídas as etapas acima, o Mandriva Free 2009 Springond estará instalado com sucesso em seu computador!  





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